Tesouros de arte da Etruria, de Pompéia e Herculano e da Magna Grécia
Autor: Riccardo Fontana
cientista político e ensaísta histórico (Universidade de Roma- 1970) residente em Brasília-DF; e.mail: riccardo.fontana@hotmail. com
Monografia elaborada em outubro de 2013 após visita ao MNRJ
Parágrafos:
- A Cidade etrusca de Veios.
- As atividades arqueológicas de Maria Cristina Bourbon, Rainha de Sardenha e da sua sobrinha Teresa Cristina, Imperatriz do Brasil.
- Os achados etruscos de Veios, romanos de Pompéia e Herculano e gregos da Campânia, Lucânia e Apúlia: de Nápoles ao Rio de Janeiro.
- Reflexos da mudança de regime em Nápoles e no Rio de Janeiro sobre o destino do acervo arqueológico.
- A Cidade Etrusca de Veios
Veios (em latim, Veii ou Veius, em italiano, Veio) era populada já no séc. IX a.C. e antes, na época do bronze; os etruscos, procedentes da península anatólica, ocuparam aquela região do sul da Etruria e centro do Lácio e edificaram sua rica capital no séc. VIII a.C. tornando-a a mais próxima à Roma do que as outras cidades-estado da confederação etrusca (a 15 km. da hodierna capital italiana).
Seu nome vem de Vei ou seja, a deusa etrusca da agricultura, tendo sido muito próspera em produção agrícola e agropecuária, dispondo de eficiente rede hídrica para irrigação, captada em galerias subterrâneas dos rios das suas planíces, enquanto controlava a beira ocidental do rio Tibre (ripa veiente), em contínuo atrito com Roma desde os tempos de Rômulo, o seu mitico fundador no sec. eVIII a.C.
Roma nasceu em 753 a.C. segundo Tito Livio (Annales ad Urbe condita) e foi dominada pelos etruscos em termos políticos, tecnológicos e culturais em todo seu período monárquico até 509 a.C. Seu nome viria da esposa de Eneas, fugido do incêndio de Tróia, ou da palavra etrusca Rumon que significa Rio, fazendo referência ao futuro rio Tibre.
Por quatro séculos, Veios lutou contra Roma tendo ocorrido quatorze guerras em dois séculos, para o controle dos campos, dos rios e das salinas na foz do Tibre e para o domínio estratégico do território do Lácio central. Depois, foi arrasada em 396 a. C. pelo cônsul romano Fúrio Camilo, após dez anos de assédio, ficando ainda hoje visíveis seus muros colossais com pedras vulcânicas quadradas.
Muros etruscos da antiga Veios.
Majestosos foram os seus templos e refinada foi a sua arte e arquitetura, tanto que ficou famosa pela estátua de terracotta policroma do deus Apolo esculpida por Vulca, o único nome conhecido de artista no mundo etrusco. Esta magnífica estátua, que cativa pelo sorriso enigmático e pela beleza plástica, está conservada no Museu Nacional Etrusco de Villa Giulia, em Roma, sendo este o maior e mais importante dos museus etruscos italianos. A obra é do final do VI sec. a.C., foi achada em 1916 e restaurada em 2004 (veja as imagens).
Apolo de Veios: Museu Etrusco de Villa Giulia em Roma.
Em 2006, foi descoberta numa necrópole dos arredores de Veios, a tumba chamada dos Marecos e dos Leões do início do séc. VIII, sendo mais antiga do que a tumba dos Leopardos, em Tarquinia e considerada a mais antiga do Mediterrâneo (veja imagens das pinturas e vista de uma galeria subterrânea para adução hídrica).
As escavações em Veios começaram após alguns achados no séc. XVI e continuaram com Luca Holstenio e Famiano Cardini no inicio do séc. XVII que realizaram reconhecimentos no seu território. Nos meados do séc. XVII, as pesquisas seguiram com o cardeal Flavio Chigi e os materiais votivos anatômicos encontrados foram transferidos primeiramente para as coleções da familia Medici e depois ao Museu Etrusco de Florença.
As atividades arqueológicas retomaram na época napoleônica e seguiram no séc. XIX graças à Secondiano Campanari, Luigi Canina, ao Marques Campana e aos Chigi. As atividades continuaram no final do séc. XIX e no séc. XX e ainda hoje calcula-se que apenas a metade da antiga cidade etrusca e das suas tumbas foram descobertas.
- As atividades arqueológicas de Maria Cristina Bourbon, Rainha de Sardenha e da sua sobrinha Teresa Cristina, Imperatriz do Brasil.
Mas, é preciso enfatizar que as primeiras escavaçõas sistemáticas nas necrópoles de Veio foram aquelas realizadas na parte norte da cidade, entre 1839 e 1842, por conta da Rainha de Sardenha, esposa do rei piemontês, também seu primo, Carlo Felice de Savoia em Turim, Maria Cristina Bourbon, nobre napolitana e tia de Teresa Cristina (ver retrato).
Retrato da Rainha Maria Cristina Bourbon-Savoia (Caserta 1799- Savona 1849)
Vale ressaltar ainda que a partir da conquista romana e na época medieval, o núcleo urbano perto da antiga cidade etrusca de Veios se identificou pela Insula Veiente, depois chamada Isola Farnese (propriedade do nobre romano Alessandro Farnese, depois eleito Papa pelo nome de Paulo III). O castelo homônimo com suas dependências territoriais passou por diversas mãos até em 1820 ser adquirido pela princesa Marianna de Savoia, duquesa de Chablaise. Possessões estas em seguida passadas por herança após sua morte, em 1824, à princesa Maria Cristina, depois rainha da Sardenha (Piemonte).
Esta, por sua vez, transferiu as propriedades de Isola Farnese e Vaccareccia nos arredores de Veio, à Teresa Cristina, ambas com suas necrópoles etruscas nas imediações rurais.
A tia de Teresa Cristina, a rainha Maria Cristina Bourbon-Savoia, sem filhos e viuva, dedicou-se às belas artes e antiguidades confiando os trabalhos arqueológicos ao arquiteto e arqueólogo Luigi Canina. Este realizou entre 1839 e 1840, por sua ordem e com seus financiamentos, as escavações em Tuscolo, antiga cidade latino-etrusca, na Villa Tuscolana dita La Ruffinella perto de Frascati, nos castelos romanos.
Estas atividades, perto de Roma, foram fruto de seus investimentos culturais e financeiros e foram acompanhadas pessoalmente pela própria rainha Maria Cristina. As atividades foram concedidas pelo Papa Gregório XVI de 1825 até 1839.
A mesma rainha Maria Cristina, fortemente apaixonada por artes antigas e arquelogia, organizou e financiou depois o desenvolvimento de escavações em toda a área urbana de Veio onde estavam localizadas as propriedades da sua família.
Após a sua morte, em 1849, sua sobrinha Teresa Cristina, princesa das Duas Sicilias e já no Brasil como Imperatriz, herdou não somente em termos jurídicos e materiais as antigas propriedades dela no Lácio, mas essencialmente o amor, o entusiasmo e a dedicação dela dando prossecução àquelas ativades arqueológicas. Em 1853, ela transferiu ao então Museu Imperial do Rio de Janeiro, hoje Museu Nacional, algumas cerâmicas e estatuetas de origem etrusca veiente e romana-campana que ainda hoje precisam ser melhor estudadas e catalogadas.
Entre estas, resultam, segundo análise feita, entre 1973 e 1977, pela professora de arqueologia clássica e então diretora do Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade de São Paulo (USP), a brasileira de origem armena Haiganuch Sarian, 4 cerâmicas etruscas para empaste (para conservação e cozimento de alimentos sendo apresentadas como brazeiros), 49 vasos de bucchero (pretos por cozimento em forno sem oxigênio) e 6 vasos pintados, totalizando 59 peças.
Segundo o Museu Nacional do Rio de Janeiro, somente 20 daquelas peças são ilustradas e documentadas. Estão disponíveis também alguns vasos de bucchero com verniz preto, 19 cerâmicas decoradas sem imagens de origem etrusca-lacial e etrusca-campana e 16 cabecinhas votivas de origem etrusca-itálica por um total de 94 peças. Existem também 34 estatuetas em terracotta genericamente definidas de origem itálica. Outras peças ficam custodiadas no Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro e no Museu Imperial de Petrópolis.
- Os achados etruscos de Veios, romanos de Pompéia e Herculano e gregos da Campânia, Lucânia e Apúlia: de Nápoles ao Rio de janeiro.
Estes objetos etruscos procedentes de Veios foram transferidos ao Brasil junto a várias outras peças romanas, gregas, gregas-etruscas, etruscas-campanas, gregas pestanas (de Paestum), lucanas e apulas, interessando varias regiões do Centro e sobretudo do Sul da Itália, remontando do séc. VII a.C. ao séc. III d.C.
Os achados são oriundos, na grande maioria, do Real Museu Bourbônico de Nápoles (ativo entre 1777 e 1859) depois denominado Museu Nacional entre 1860 e 1957 e, desde 1958, Museu Arqueológico Nacional de Nápoles (MANN), um dos maiores na Itália e na Europa quanto a arte romana. O Museu Bourbônico, por sua vez tinha incorporado os objetos da Coleção da rainha Carolina Bonaparte-Murat (1808-1815) no acervo anteriormente chamado “Museo dei Vecchi Studi” (1816-1830).
No estudo realizado pela prof.a H. Sarian da Universidade de São Paulo em 1977, estão citadas as fontes sobre as antecedentes investigações tecnicas-cientificas que dizem respeito as peças do Museu Nacional: Gerhard Panofka em 1828, sobre a coleção Carolina Murat; G. Fiorelle entre 1878-1880 sobre a Coleção Murat e da familia Borbone-Farnese com inventario das peças das duas coleções que foram transferidas em 1816 ao “Museo dei Vecchi Studi”.
Em 1912 um artigo de V. Macchiaro, basedo nas informaçaões do Arquivo do Museu de Nápoles, reconhece que uma grande cratera grega-lucana considerada perdida, já pertencente a rainha Carolina Murat, estava de fato na Coleção Teresa Cristina no Rio de Janeiro.
Em 1958 temos uma consistente abordagem critica a Coleção graças ao prof. H.R.W Smith da Universidade de Berkeley inclsive com artigos publicados em revistas de arqueologia em 1960 e 1962. Temos ainda em 1967 um estudo do especialista em ceramicas italiotas, A.D. Trendall da Universidade de Oxford.
O melhor compendio sistematico das peças mais importantes, porém, não exaustivo do inteiro acervo, fica ainda o da arqueologa H. Sarian; este ressalta pela competencia e validade tecnica mas precisa ser integrado pelo exame dos objetos ainda não expostos; o que requer ulterior esforço interno e, talvez, maior empenho de cooperação internacional pelo MNRJ, especialmente com instituições e especialistas italianos.
Nos anos sucessivos tivemos varias comemorações em homenagem à Imperatriz (1995-96 e 1987-98) com exposição de alguams peças mas, ainda não houve um estudo completo sobre todos os objetos nem foram concluidas as tratativas a nivel internacional para restauração e musealização.
Portanto, a transferência de significativos objetos da arte grega, etrusca e romana (ceramicas, bronzes, terracotas, lamparinas, vidros, marmores, alabastros, marfim e pinturas murais) foi realizada sem duvida por vontade da Imperatriz, no intuito de lançar uma ponte e um intercâmbio entre as grandes civilizações clássicas mediterrâneas e a fascinante cultura indígena do Brasil; país que precisava de consolidar sua soberania e consciência nacional favorecendo trocas internacionais.
Inicialmente, foram doaçõas do Reino das Duas Sicilias ao Império do Brasil e depois, operações de exportação do Reino da Itália; estas foram realizadas pelo empenho do arqueólogo Rodolfo Lanciani e de Francesco Vespignani, respectivamente, administrador dos bens e procurador da Imperatriz na Itália.
A seguir, algumas peças gregas e uma etrusca procedentes respetivamente da Lucânia, Etruria e Campânia, oriundas do Real Museu Bourbônico de Nápoles (Imagens do Museu Nacional do Rio de Janeiro).
Cratera grega-lucana 360-320 a.C. Cratera etrusca sec. IV a.C.
Estatueta greca de Koré sec. V a.C. Enokoé grega-corintia VI sec. a.C.
Retratos da Princesa Teresa Cristina, antes do casamento e em 1876, sendo Imperatriz. Seu papel de arqueóloga:
Teresa Cristina, princesa das Duas Sicilias e Imperatriz do Brasil (Nápoles 1822- Cidade do Porto 1889) veio ao Rio de Janeiro em 1843 casada por via diplomática com Dom Pedro II, levando em dote 13 ânforas romanas de bronze (delas, sobrou só uma) junto a dois milhões de francos. Tinham também nove utensilios em bronze procedentes de Herculano e Pompéia que foram descritos e desenhados por Thomas Ewbank em 1846. Para ela valiam mais as ânforas do que o dinheiro. Ela trazia peças oriundas da coleção da rainha Carolina Murat, esposa do rei de Nápoles Joaquim Murat, irmã de Napoleão Bonaparte, além de peças procedentes de Pompéia e Herculano resultado das escavações de sua família desde o século anterior e que seu irmão Ferdinando II Bourbon fez prosseguir em ambos os sítios arquelógicos, satisfazendo depois o pedido da Imparatriz de enviar outros achados ao Brasil.
Após as operações arqueológicas em Veios de 1853, seguiram aquelas de 1878 e de 1889, estas ultimas interrompidas por controversias legais (um belíssimo busto de Antinoo casualmente achado naquele ano está conservado no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro). Os objetos encontrados na primeira campanha, em 1853, foram fruto de concessão papal, encontrando-se então aquelas localidades do Lácio dentro do Estado Pontificio.
Já os achados sucessivos dependiam de concessões do Reino da Itália, tendo sido aqueles territórios incorporados no novo Reino desde 1861 (capital Turim), após a expedição de Garibaldi em 1860, e com a mudança em 1870 para Roma, que se tornou nova e definitiva capital italiana, ficando ao Papa somente a cidade do Vaticano.
Para os materiais escavados na campanha de 1889, a Imperatriz aderiu ao pedido de Luigi Pigorini de enviá-los ao Museu Pré-Histórico e Etnográfico de Roma.
- Reflexos da mudança de regime em Nápoles e no Rio de Janeiro sobre o destino do acervo arqueológico.
O golpe militar que derrubou impediosamente a monarquia brasileira em 15 de novembro de 1889, com grande decepção, dor e consequente morte da própria Imperatriz, criou uma série de divergências sobre a posse de alguns achados e peças de coleções juntos aos seus herdeiros. Estas peças foram repatriadas à Itália, tendo sido consideradas exportação ilegal.
O novo regime republicano, por reação política, não respeitou o acervo do então Museu Imperial causando-lhe provavelmente danos em termos de dispersão, má conservação e duvidosa restauração, tanto que em muitas peças aparecem dois ou três números de inventário, sendo o primeiro napolitano (1843-1860) ou italiano (1860-1889) e ou outro brasileiro (antes e depois de 1889). Portanto, as mudanças de regime seja em Nápoles em 1860, seja no Rio de Janeiro em 1889, tiveram efeitos sobre a transferência, catalogação e gestão do inteiro acervo.
Algumas peças foram doadas ao Estado italiano e estão conservados no Museu Nacional Romano, no Museu Pigorini, no Museu Etrusco de Villa Giulia e no Museu Civico de Modena. Outros objetos foram espalhados no mercado antiquário e ilegalmente adquiridos pelo Museu Louvre de Paris.
O maior acervo clássico da América Latina contém atualmente 772 peças (talvez fossem mais desde o sec. XIX), sendo 20% expostas e 80% ainda a serem estudadas, restauradas e expostas; é especialmente integrado por objetos de arte romana e grega trazidos em 1843, sendo a maior parte em 1853 e 1859, até 1889. Este patrimonio artistico fica conservado no Rio de Janeiro segundo a vontade da própria Imperatriz e por determinação de seu esposo, o Imperador Dom Pedro II, que quiz reconhecer o extraordinário papel cultural dela denominando-o, em sua homenagem, “Coleção Teresa Cristina”.
Ele o doou legalmente ao Estado brasileiro enquanto, mesmo em período republicano, foi dedicado a ela o nome da cidade de Teresopolis, perto de Petrópolis, ambas na zona serrana ao norte do Rio de Janeiro, juntando assim para a posteridade os nomes dos últimos protagonistas da monarquia brasileira.
Ainda em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina Maria, a capital do Piauí foi chamada Teresina; no Maranhão foi creado o municipio de Imperatriz; em Sergipe, o de Cristináplis; em Minas Gerais o de Cristina e em Santa Catarina o de Santo Amaro da Imperatriz.
Riccardo Fontana, ensaísta histórico
Monografia inicial focada sobre a arte etrusca. Revista sucessivamente até 11/10/2103, após visita ao MNRJ em 02/09/13, com analise das peças gregas e romanas de varias origens. Autorização do MNRJ concedida aos 11/12/2013, a publicar para fins didaticos e culturais, as imagens tiradas naquela visita.
Fachada do Museu Nacional no Rio de Janeiro
Fontes principais:
– Aniello Angelo Avella (professor de História dos Países de Lingua Portuguesa na Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade de Roma Tor Vergata): “Una Napoletana Imperatrice ai Tropici – Teresa Cristina di Borbone sul trono del Brasile 1843-1889” Edizioni Exorma – Roma (2012);
– Lanfranco Cordischi (arqueologo do Ministerio italiano dos Bens Culturais): “Le attività archeologiche in Italia di Teresa Cristina Maria, imperatrice del Brasile” – palestra no Instituto Italo-Latino Americano (IILA) Roma, (2000); idem: – palestra: “A Imperatriz arqueóloga” no Istituto Italiano de Cultura no Rio de Janeiro (2002);
– Rioecultura: “Culturas do Mediterraneo – Coleção grego-romana da Imperatriz Teresa Cristina” (2007);
– Fondazione Il Giglio: “Teresa Cristina. Una principessa delle Due Sicilie in Brasile” (2011);
– Museo Nazionale Etrusco de Villa Giulia em Roma. Registros historicos das escavações.
-História de Veio e conflitos com Roma disponivel via internet com respectivas fontes literarias;
– Biografias das nobres napolitanas Maria Cristina e Teresa Cristina disponiveis via internet com respectivas fontes literarias.
– Haiganuch Sarian: “A Coleção de Peças Arqueológicas Clássicas do Museu Nacional do Rio de Janeiro” (1977) – Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo”.
Panoramica do Palácio do MANN construido em 1585
Entrada principal do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles
Arte romana pompeiana no MANN
Vaso Azul em vidro cammeo Fauno dançante Taças de prata
Cena de banquete As três Graças Enéas ferido
Peixes Gato pega a codorna;caça e pesca Mosaico com cabeça de Medusa
Cave canem Saffo Paquius Proculus e esposa
A batalha de Issus: Alexandre, com seu cavalo Bucéfalo, derrota Darío