Riccardo Fontana é cientista político por formação e historiador e escritor por paixão.
É italiano nascido em Roma aos 3 de janeiro de 1947. Desde 1977 veio morar no Brasil, onde viu uma oportunidade para dar sua contribuição: aliar a sua paixão e tradição histórica de seu país de origem, à necessidade de se preencher as lacunas da história do jovem país em que decidiu morar.
O objetivo deste seu trabalho, que faz por iniciativa própria, é, antes de tudo, complementar o ensino de história no Brasil, oferecendo uma visão aprofundada de fatos pouco conhecidos, mas muito relevantes para entender o atual cenário político e territorial deste país.
O percurso profissional.
Em 1965, Riccardo Fontana obtém a “Maturidade Clássica” no Liceu “Terenzio Mamiani” de Roma e em 1970 se graduou em Ciências Políticas na Universidade dos Estudos de Roma, com a tese “A descolonização da África portuguesa”, sob a orientação do professor e deputado Giuseppe Vedovato.
Foi agraciado com bolsa de estudo do Ministério das Relações Exteriores português, para pesquisas, em Lisboa, sobre o tema de sua dissertação. Concluiu o curso de língua e cultura portuguesa no Instituto Santo António dos Portugueses em Roma.
Trabalhou no grupo petrolífero italiano ENI de 1971 a 1977 realizando várias viagens de serviço a países de sua competência. Mudou-se depois para o Brasil residindo no Rio de Janeiro e em Brasília, onde trabalhou por longos anos como assessor da Embaixada da Itália, comercial e cooperação internacional, analista politico e econômico e redator da resenha da imprensa..
Como pesquisador, ensaísta e conferencista histórico, é autor de algumas obras que resgatam o papel de eminentes italianos especialmente na história colonial brasileira. Escreveu três edições em português e uma em italiano sobre Américo Vespúcio, séc. XVI; tres edições sobre Tosi Colombina, séc. XVIII; um ensaio sobre o Tenente-General Napione, séc. XIX; um ensaio sobre o conde Sanfelice Bagnoli, séc. XVII. Em 2006 realizou a obra “A Amazônia de Ermanno Stradelli”, antropólogo indigenista entre o séc. XIX e XX.
O mais recente trabalho é a reedição atualizada sobre Tosi Colombina, pronta em 2010 para as comemoração aos 50 anos da Fundação de Brasília, de fato realizada e impressa em outubro de 2011..